sexta-feira, 18 de outubro de 2013
sexta-feira, 9 de agosto de 2013
quinta-feira, 25 de abril de 2013
ASAS AO TEMPO...
Queria ser um pássaro voando
Perdendo suas penas ao vento
Levaria em revoadas
Meus sonhos...
Daria, por eles, asas ao tempo...
E ficaria à espera
De que voltassem
Cantando ao regresso,
Trazendo, lá de cima
A paz e o encanto para meu ninho..
quarta-feira, 24 de abril de 2013
Eis-me aqui (incertezas)
Eis-me aqui
como um grão de milho
que fecundo sob o ventre da terra
espera a chuva e o sol para eclodir,
mas sem ter a certeza que será possível florir.
Eis-me aqui
como um passarinho amedrontado
que tange o ninho querendo voar,
mas pequenino tem medo de arriscar.
Eis-me aqui
como um tolo querendo o mundo mudar
revendo verdades, construído expectativas
que nem sempre vão nos amparar.
Eis-me aqui
de mãos dada com o tempo,
tempo atroz, nuvens negras
que corrompem nossas almas
e nos devasta sem respeitar a regras.
Eis-me aqui
que sob as trevas pereci,
e das cinzas renasci,
sou fênix, sou frenesi,
sou coisa nenhuma...
terça-feira, 23 de abril de 2013
Meus amigos são assim..
Meus amigos são assim..
Meus amigos são todos assim: metade loucura, outra metade santidade.
Escolho-os não pela pele, mas pela pupila, que tem que ter brilho questionador e tonalidade inquietante.
Escolho meus amigos pela cara lavada e pela alma exposta.
Não quero só o ombro ou o colo, quero também sua maior alegria.
Amigo que não ri junto, não sabe sofrer junto.
Meus amigos são todos assim: metade bobeira, metade seriedade.
Não quero risos previsíveis, nem choros piedosos.
Quero amigos sérios, daqueles que fazem da realidade sua fonte de aprendizagem, mas lutam para que a fantasia não desapareça.
Não quero amigos adultos, nem chatos.
Quero-os metade infância e outra metade velhice.
Crianças, para que não esqueçam o valor do vento no rosto, e velhos, para que nunca tenham pressa.
Tenho amigos para saber quem eu sou, pois vendo-os loucos e santos, bobos e sérios, crianças e velhos, nunca me esquecerei de que a normalidade é uma ilusão imbecil e estéril.”
segunda-feira, 22 de abril de 2013
É sempre bom falar de amor
As sem-razões do amor
Eu te amo porque te amo,
Não precisas ser amante,
e nem sempre sabes sê-lo.
Eu te amo porque te amo.
Amor é estado de graça
e com amor não se paga.
Amor é dado de graça,
é semeado no vento,
na cachoeira, no eclipse.
Amor foge a dicionários
e a regulamentos vários.
Eu te amo porque não amo
bastante ou demais a mim.
Porque amor não se troca,
não se conjuga nem se ama.
Porque amor é amor a nada,
feliz e forte em si mesmo.
Amor é primo da morte,
e da morte vencedor,
por mais que o matem (e matam)
a cada instante de amor.
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